Int. Deus
após dar o filho da promessa, filho esperado e amado por Abraão
Sara agora Deus põe Abraão a prova pedindo seu maior tesouro em
sacrifício.
O chamado de
Abraão era muito maior do ele imaginava além de uma descendência numerosa Deus
queria que ele fosse um referencial para eles.
Andar hoje
na contra mão do mundo é um preço a ser pago por homens e mulheres de Deus que
querem deixar um legado e ser exemplo aos demais.
-O inicio da
conversa de Deus com Abraão deixa muito claro da importância de Isaque para
ele, era o seu melhor, o filho amado, a melhor coisa que Deus lhe tinha dado.
Fica muito
claro também algumas atitudes de Abraão que deve ser seguido por homens e
mulheres que desejam fazer a diferença.
1-Quando Deus o chama pelo nome ele diz:
Eis me aqui. Esta expressão mostra o coração de Abraão, sua prontidão e
disposição em atender o chamado do seu Deus, claro que ele nunca imaginava que
o pedido de Deus seria tão difícil.
Deus tem
chamado a muitos, porem poucos se dispõe a ouvi-lo e obedece-lo, não sabendo
que o chamado de Deus para sua vida vai produzir frutos permanentes e
duradouros em sua vida.
2-Disposição: Deus pediu para Abraão ir
ao monte Moriá ele se dispôs a ir até lá e fazer conforme Deus o havia mandado.
Observe que
Abraão precisou andar três dias sobre o lombo de um animal, depois subir o
monte, depois rolar pedras grandes e sobre pô-las em ordem para fazer o altar
do sacrifício.
Para um
homem com mais de cento e dez anos não foi uma tarefa simples, foi com certeza
muito árdua.
Quantas
desculpas para não fazer o que o Senhor nos pede, não tenho tempo, estou
cansado, hoje não, semana que vem, esta chovendo, muito frio, calor demais e
etc.
3-Toda aquela tarefa árdua foi vista por
Abraão como uma oportunidade de adoração V5: Foi isto o que ele disse aos
servos. “Esperai aqui com o jumento, eu
e o rapaz iremos até lá, havendo adorado voltaremos para vós.
Que lição o velhinho
Abraão da a nós com sua disposição, prontidão e encarar um sacrifício como uma
oportunidade de adorar a Deus.
Isto é muito
mais profundo do que podemos imaginar, vai além da nossa compreensão.
4-Sua fé mostrou o poder de Deus: A sua atitude de fé mostrou a
todos do que Deus é capaz de fazer. Pela
fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as
promessas ofereceu o seu unigênito.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua
descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o
ressuscitar; Hebreus 11:17,18.
Deus não
ressuscitou Isaque como cria Abraão porque não precisou, mas proveu um cordeiro
para o lugar de seu filho.
Deus queria
saber o que de fato era mais importante
para Abraão, porque Deus ele sonda as nossos corações e sonda intenções. Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo
a mente; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto
das suas ações. Jeremias 17:10.
Deus prova o homem, mas uma vez aprovado por Deus a benção
chegara na tua vida e o proposito do criador vai se cumprir sobre toda a tua
casa.
Naquele dia Deus fez
um juramento por causa da atitude de Abraão: Sua geração seria abençoada por
causa da suas atitudes. Deus assumiu um compromisso, firmou uma aliança com
Abraão naquele dia, sua descendência seria forte e abençoada.
Era o legado
de Abraão que ele estava deixando para seus descendente, qual legado estamos
deixando?
Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus
de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque
temeu olhar para Deus. Ex 3:6.
Os nomes de
Abraão, Isaque e Jacó aparecem juntos 25 vezes na Bíblia e sempre tem o sentido
de ser o Deus de cada um deles. Essa expressão é muito interessante e tem
várias implicações para nossa caminhada com Deus.
O profeta
Elias no monte Carmelo quando invoca a Deus para provar diante de todos que ele
o Deus todo poderos faz esta citação: Deus de Abraão Isaque e Jacó.
Porque
disto? Porque foi o legando de benção que Abraão deixou para seus descendentes
e por isto Abraão era sempre citado e lembrado como homem de fé, corajoso,
disposto, obediente e etc.
Qual legado
vamos deixar para os nossos filhos e demais descendentes?
C. Queria
terminar deixando um exemplo de como nosso legado influencia nossa geração.
Jonathan
Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem
entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther
Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.
Solomon
Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo o significado da palavra, foi
o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.
Dois anos
antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para
pastor.
Jonathan
Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro
e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe
ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade
ele já conseguia conjugar os verbos em latim. O domínio destes idiomas lhe
ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro
poderoso da Palavra de Deus.
Aos 13 anos
de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia.
E como aquele garoto amava estudar, ele freqüentemente passava 14 horas por dia
estudando sobre a Palavra de Deus.
Contudo, em
nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards
e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho
rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca,
viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de
dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.
Apesar de
sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia
com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.
E se ele
perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria
com os filhos quando voltasse.
Sem dúvida
Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia
deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.
O dicionário
Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos
previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que
Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.
Recentemente,
o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas
pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos
constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através
de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:
3 se
tornaram presidentes de universidades,
3 senadores
dos Estados Unidos
30 juizes
100
advogados
60 médicos
65
professores de universidades
75 oficiais
de exército e marinha
100
pregadores e missionários
60 escritores de destaque
1 vice-presidente dos Estados Unidos
80 altos funcionários públicos,
250 formados em universidades, entre eles
governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.
Os
descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.
Por outro
lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso
ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a
ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia,
casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes,
da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim,
constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:
310 morreram
como indigentes.
150 foram
criminosos, sendo 78 assassinos
100 eram
alcoólatras
Mais da
metade das mulheres, prostitutas
Os 540
descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.
A história
de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a “regra das
cinco gerações.” Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores
que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só
influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o
que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.
O exemplo de
Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos
nossos filhos.
Mas a teoria
das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para
sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode
infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.
Max Jukes
teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o
impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos.
Claro que
isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus
pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.
As histórias
de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que
nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas
realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes
podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.
Mas o modo
como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só
nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.
Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas
com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem
vive em vão, todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?
Deus abençoe
sua vida!
Pastor
Luciano Silveira