domingo, 22 de janeiro de 2017

O Legado de Abraão, Gn. 22



Int. Deus após dar o filho da promessa, filho esperado e amado  por Abraão  Sara agora Deus põe Abraão a prova pedindo seu maior tesouro em sacrifício.
O chamado de Abraão era muito maior do ele imaginava além de uma descendência numerosa Deus queria que ele fosse um referencial para eles.

Resultado de imagem para abraão e isaqueC.M. Ser um homem de Deus como referencial exemplo ou modelo tem um preço alto.
Andar hoje na contra mão do mundo é um preço a ser pago por homens e mulheres de Deus que querem deixar um legado e ser exemplo aos demais.

-O inicio da conversa de Deus com Abraão deixa muito claro da importância de Isaque para ele, era o seu melhor, o filho amado, a melhor coisa que Deus lhe tinha dado.
Fica muito claro também algumas atitudes de Abraão que deve ser seguido por homens e mulheres que desejam fazer a diferença.
1-Quando Deus o chama pelo nome ele diz: Eis me aqui. Esta expressão mostra o coração de Abraão, sua prontidão e disposição em atender o chamado do seu Deus, claro que ele nunca imaginava que o pedido de Deus seria tão difícil.
Deus tem chamado a muitos, porem poucos se dispõe a ouvi-lo e obedece-lo, não sabendo que o chamado de Deus para sua vida vai produzir frutos permanentes e duradouros em sua vida.

2-Disposição: Deus pediu para Abraão ir ao monte Moriá ele se dispôs a ir até lá e fazer conforme Deus o havia mandado.
Observe que Abraão precisou andar três dias sobre o lombo de um animal, depois subir o monte, depois rolar pedras grandes e sobre pô-las em ordem para fazer o altar do sacrifício.
Para um homem com mais de cento e dez anos não foi uma tarefa simples, foi com certeza muito árdua.
Quantas desculpas para não fazer o que o Senhor nos pede, não tenho tempo, estou cansado, hoje não, semana que vem, esta chovendo, muito frio, calor demais e etc.

3-Toda aquela tarefa árdua foi vista por Abraão como uma oportunidade de adoração V5: Foi isto o que ele disse aos servos. “Esperai aqui com o jumento,  eu e o rapaz iremos até lá, havendo adorado voltaremos para vós.
Que lição o velhinho Abraão da a nós com sua disposição, prontidão e encarar um sacrifício como uma oportunidade de adorar a Deus.
Isto é muito mais profundo do que podemos imaginar, vai além da nossa compreensão.

4-Sua fé mostrou o poder  de Deus: A sua atitude de fé mostrou a todos do que Deus é capaz de fazer. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; Hebreus 11:17,18.
Deus não ressuscitou Isaque como cria Abraão porque não precisou, mas proveu um cordeiro para o lugar de seu filho.
Deus queria saber o  que de fato era mais importante para Abraão, porque Deus ele sonda as nossos corações e sonda intenções. Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo a mente; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. Jeremias 17:10.
Deus prova o homem, mas uma vez aprovado por Deus a benção chegara na tua vida e o proposito do criador vai se cumprir sobre toda a tua casa.
Naquele dia  Deus fez um juramento por causa da atitude de Abraão: Sua geração seria abençoada por causa da suas atitudes. Deus assumiu um compromisso, firmou uma aliança com Abraão naquele dia, sua descendência seria forte e abençoada.
Era o legado de Abraão que ele estava deixando para seus descendente, qual legado estamos deixando?
Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Ex 3:6.
Os nomes de Abraão, Isaque e Jacó aparecem juntos 25 vezes na Bíblia e sempre tem o sentido de ser o Deus de cada um deles. Essa expressão é muito interessante e tem várias implicações para nossa caminhada com Deus.
O profeta Elias no monte Carmelo quando invoca a Deus para provar diante de todos que ele o Deus todo poderos faz esta citação: Deus de Abraão Isaque e Jacó.
Porque disto? Porque foi o legando de benção que Abraão deixou para seus descendentes e por isto Abraão era sempre citado e lembrado como homem de fé, corajoso, disposto, obediente e etc.
Qual legado vamos deixar para os nossos filhos e demais descendentes?

C. Queria terminar deixando um exemplo de como nosso legado influencia nossa geração.
Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.

Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo o significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.
Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.
Jonathan Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim. O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus.
Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar, ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus.
Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.

Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.

E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse.

Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.

O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.

Recentemente, o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:

3 se tornaram presidentes de universidades,

3 senadores dos Estados Unidos

30 juizes

100 advogados

60 médicos

65 professores de universidades

75 oficiais de exército e marinha

100 pregadores e missionários

 60 escritores de destaque

 1 vice-presidente dos Estados Unidos

 80 altos funcionários públicos,

 250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.

Por outro lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:

310 morreram como indigentes.

150 foram criminosos, sendo 78 assassinos

100 eram alcoólatras

Mais da metade das mulheres, prostitutas

Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a “regra das cinco gerações.” Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.

O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos.

Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.

Max Jukes teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos.

Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.

As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.

Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.

 Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão, todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?

Deus abençoe sua vida!


Pastor Luciano Silveira

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