sábado, 8 de outubro de 2011

O visitante especial


Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e a olhou antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção.

Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta: "Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus."

As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa. "Por que Jesus iria querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou.

Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar." Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa. Era muito pouco, suficiente apenas para comprar pão e alguma outra coisa.

Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite. Sobram-lhe apenas alguns trocados, que deveriam durar até a segunda-feira, quando receberia sua pensão novamente. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.

- Olá, senhora, pode nos ajudar?

Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.

- Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.

Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se quisessem.

- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante esta noite e planejava servir-lhe isso.

- Sim, senhora, entendo, de qualquer maneira, obrigado - respondeu o homem.

O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.

- Espere!

O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua:

- Fiquem com isso tudo - disse ela.
- Mas, e o seu convidado, senhora?
- Eu dou um jeito. Não se preocupem.

Quando a mulher estendeu as mãos para pegar o lanche, Ruth percebeu que a mulher tremia de frio.

- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth. Ela desabotou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher.

- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal.

Sorrindo, voltou a caminho de casa, sem seu casaco e sem nada para servir para Jesus.

Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de sua casa. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio.

"Que esquisito, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou ela. Apanhou a carta e a abriu:

"Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo casaco. Com amor, Jesus."

Quem tem medo de avião


O menino estava sozinho na sala de espera do aeroporto, aguardando seu vôo.

Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos.

O menino foi simpático quando puxaram conversa com ele, e em seguida começou a passar o tempo colorindo um livro.

Não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.

Durante o vôo a aeronave entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que balançasse como uma pena ao vento.

A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com ele e perguntou:
- Você não está com medo?

Não, senhora, respondeu ele, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir e piscando um dos olhos, meu pai é o piloto!

Um Pequeno Enigma


Num culto de inauguração de uma nova igreja, o pregador enfia a mão no bolso, pega alguma coisa, retira a mão do bolso e a levanta para o alto:

- Tenho algo valioso escondido aqui em minha mão direita, alguém tem um palpite do que é?
- Uma moeda, arrisca um.
- É algo muito mais valioso do que uma moeda! E vou dá-lo a quem acertar o que é.
- É um anel de diamantes, arrisca outro, em meio às risadas do público.
- É muito mais valioso que um anel de diamantes!

As pessoas ficam em silêncio, tentando decifrar o enigma.

- Vou lhes dar umas dicas, diz o pregador, o que eu tenho escondido aqui em minha mão direita é valioso o bastante para movimentar a economia de um país. Se for devidamente cuidado pode gerar indústrias e empregos, trabalho e renda. E cabe aqui, na palma da minha mão. E agora, alguém tem um bom palpite?

Um adolescente levanta e mão e diz com convicção:
- É uma semente!

O pregador abre a mão e mostra para os ouvintes um grão de milho. Todos aplaudem o jovem!

- Esta igreja que se inaugura neste dia também é uma semente. Se vocês cuidarem dela com amor, se investirem nela seu tempo, esforço e talentos, se a colocarem como prioridade em suas vidas, ela irá gerar muitas bençãos para você mesmos e para suas famílias, amigos e vizinhos.

Uma Troca Insana Mateus 27:26

  Uma Troca Insana   Mateus 27:26 Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.   I...